13 de Maio: Nossa Senhora de Fátima, o Acontecimento Capital do Século XX

A primeira aparição que mudou o mundo

No dia 13 de maio de 1917, na Cova da Iria, Portugal, três crianças — Lúcia, Francisco e Jacinta — testemunharam um fato extraordinário.

Era o início de uma série de seis aparições de Nossa Senhora, que aconteceriam até outubro daquele mesmo ano.

Na primeira aparição, não havia multidões. Estavam ali apenas os três pequenos pastores.

Mas, com o tempo, o número de presentes cresceu tanto que, na última visita da Virgem, uma verdadeira multidão — estimada em 70 mil pessoas — tomou conta do local sagrado.

Nossa Senhora escolheu o dia 13 para vir do Céu à Terra. E, a cada 13 de maio, a Igreja e os devotos celebram com gratidão a data que inaugurou uma das maiores manifestações de amor materno da história cristã.

Quando nem os profetas bastavam…

Na história da salvação, quando o povo se afastava de Deus, era comum que o Senhor enviasse um profeta para adverti-lo.

Mas no tempo de Fátima — e ainda mais nos dias atuais, tão corrompidos, confusos e até mesmo feridos dentro da própria Igreja — um profeta não bastaria.

Foi então que Deus quis enviar a própria Mãe, para alertar os homens sobre os perigos eternos que correm, caso não se convertam.

E o mais impressionante é que a Virgem Santíssima não confiou sua mensagem aos grandes da Terra, mas a três crianças humildes.

Crianças que, antes de tudo, foram preparadas por um anjo.

O anjo prepara os corações puros

Um ano antes das aparições de Nossa Senhora, em 1916, o Anjo de Portugal apareceu três vezes aos pastorinhos. Lúcia tinha 9 anos, Francisco 8 e Jacinta, apenas 6.

Foi ele quem ensinou orações às crianças e disse:

“Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz de vossas súplicas.”

É surpreendente como, mesmo tão pequenos, os três levaram a sério tudo o que ouviram. Quando a Virgem apareceu no ano seguinte, estavam prontos para ouvi-la e obedecer.

Assim como eles, hoje também somos chamados a acolher essa mensagem com coragem e fidelidade.

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A Senhora “mais brilhante que o sol”

No dia 13 de maio, enquanto cuidavam do rebanho, os três viram, sobre um arvoredo, uma Senhora mais brilhante que o sol.

Era a Mãe de Deus. E sua mensagem era um convite à cruz:

“Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos no dia 13 a esta mesma hora. Depois direi quem sou e o que quero. E voltarei aqui ainda uma sétima vez.
Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”

Com coragem e fé, responderam:
“Sim, queremos.”

E Nossa Senhora, com ternura e firmeza, disse:
“Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.”

Pediu então:
“Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”

A Igreja reconhece e confirma

Em 13 de outubro de 1930, o Bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, declarou como dignas de crédito as visões das crianças e permitiu oficialmente o culto de Nossa Senhora de Fátima.

É de se notar a grandeza espiritual do que ali ocorreu: a Virgem pediu a três crianças que aceitassem os sofrimentos enviados por Deus em reparação pelos pecados do mundo.

Ela sabia que sem cruz não há santificação. E sabia também que a oração do terço diário é capaz de alcançar a paz para o mundo e para a Igreja.

E hoje, o que Nossa Senhora pediria?

Se há mais de 100 anos Ela pediu reparação e conversão, o que nos pediria hoje, diante de tantos escândalos, pecados públicos e guerras?

A resposta já foi dada por Ela mesma:
Rezar o terço todos os dias, aceitar com fé os sofrimentos permitidos por Deus, e trabalhar pela conversão dos pecadores.

Por isso mesmo, neste 13 de maio, não deixe a graça passar.

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Neste 13 de maio, renove sua devoção. Abrace o chamado de Fátima. E não deixe que essa data passe como se fosse qualquer outra.