Cristão Católico Nigeriano em Oração

Um relatório recente da International Christian Concern (ICC) expõe uma realidade sombria que afeta milhões de cristãos em todo o mundo. Cerca de 300 milhões de fiéis enfrentam perseguições que vão desde discriminação até prisão, tortura e assassinato. 

O estudo destaca o uso crescente da tecnologia como ferramenta de repressão religiosa, especialmente em regimes autoritários. O que isso significa para a liberdade de culto e como podemos reagir a essa ameaça?

Monitoramento Digital: O Novo Campo de Batalha

No topo da lista de preocupações está o uso de tecnologias de vigilância para intimidar e controlar comunidades cristãs. Na China, o governo monitora igrejas e atividades religiosas através de câmeras de reconhecimento facial e rastreamento de aplicativos religiosos. Essas informações são frequentemente usadas para justificar prisões arbitrárias e reforçar o controle estatal sobre a liberdade de culto.

Essa estratégia não se limita à China. Países como Índia, Irã, Arábia Saudita e até mesmo a Turquia tem utilizado táticas semelhantes. Um exemplo alarmante é a “vigilância transnacional”, onde o governo turco monitora cristãos de origem turca em outros países, como a Armênia, para intimidá-los.

Perseguição e Sofrimento: Um Panorama Global

O relatório divide os países em três zonas de risco:

A África Subsaariana é hoje a região mais perigosa para cristãos, com a Nigéria sendo o epicentro da violência.

Infelizmente, a remoção da Nigéria da lista de “países de preocupação particular” dos Estados Unidos agravou ainda mais a situação.

Luzes na Escuridão: O Crescimento da Fé em Meio à Perseguição

Apesar do cenário desolador, o relatório aponta sinais de esperança. Em países como o Irã, onde o cristianismo enfrenta forte repressão, a fé está florescendo.

O cristianismo é hoje a religião que mais cresce na Ásia, com comunidades subterrâneas no Irã sendo consideradas as de maior expansão no mundo.

Lições para os Cristãos de Hoje

A perseguição religiosa, embora brutal, não é novidade para os cristãos. O próprio Padre Pio enfrentou incompreensões e acusações injustas dentro e fora da Igreja.

Sua resposta foi a oração constante, o oferecimento de sacrifícios e uma fé inabalável.

No contexto atual, os fiéis podem se inspirar em sua vida e buscar formas práticas de apoiar aqueles que sofrem por causa de sua fé.

Uma maneira imediata é a participação ativa em campanhas de oração, como as promovidas pelos Núcleos de Oração Regina Fidei, e no apoio às Missas de Súplicas em favor dos cristãos perseguidos.

Conclusão

A história relatada pela ICC não é apenas uma denúncia, mas um chamado à ação para todos os cristãos. Ela nos lembra que, mesmo diante das maiores adversidades, a fé pode florescer e transformar vidas.

Cabe a cada um de nós fortalecer a nossa fé e agir em favor dos nossos irmãos perseguidos.

Fonte: Gazeta do Povo, terça-feira, 14 de janeiro de 2025

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