Leão XIII alerta sobre os perigos do hedonismo e a necessidade de resistir à corrupção do século.

“Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, dia a dia tome a sua cruz e me siga.” (Lc 9,23)

O mundo moderno se inclina para os prazeres, enquanto a fé clama pela Cruz. Como equilibrar?

O combate à corrupção dos costumes

A humanidade moderna, sedenta por conforto e prazeres, parece ter esquecido o espírito de renúncia e sacrifício que moldou os santos e mártires da Igreja. 

A advertência do Papa Leão XIII, na encíclica “Exeunte Jam Anno”, ressoa como um chamado urgente aos corações católicos: resistir à corrupção dos costumes do século e abraçar a Cruz como Jesus Cristo o fez.

Sabe em que ano o Papa disse isso? 1888! 25 de dezembro de 1888. Será essa exortação ultrapassada e sem significado? Ou precisaria fazer uma adaptação desse ensinamento para o mundo atual?

Essa corrupção dos costumes não é algo novo, mas sua sofisticação e alcance talvez nunca tenham sido tão amplos. A busca desenfreada pelo prazer, o horror ao sofrimento e a recusa de qualquer renúncia são sinais de uma sociedade que se afasta de Deus. Para o católico, a única resposta é o combate espiritual.

Leão XIII enfatiza que Jesus Cristo, por Suas palavras, obras e sofrimento na Cruz, nos mostrou o caminho da virtude. Não há outro modo de se dizer católico senão pela renúncia a tudo aquilo que ofende a Deus. O mundo oferece conforto passageiro, mas Cristo promete a felicidade eterna — ao custo da Cruz.

O exemplo de quem carrega a Cruz

Os santos, em todas as épocas, são prova viva de que é possível resistir aos apelos do mundo. Quando o Papa pronunciou esse ensinamento, São Pio de Pietrelcina, um dos maiores exemplos modernos de santidade, acabava de nascer.

Desde muito cedo o Padre Pio viveu no corpo as dores de Cristo, carregando os estigmas da Paixão. Ele enfrentou perseguições, calúnias e sofrimentos interiores sem ceder à tentação de reclamar ou desistir. São Pio sabia que não há verdadeira santidade sem a Cruz.

Para nós, católicos comuns, talvez a Cruz não se manifeste em forma de estigmas, mas nas pequenas renúncias e sacrifícios do dia a dia. É na luta contra nossos vícios e na recusa aos prazeres que nos afastam de Deus que encontramos a essência do discipulado.

O hedonismo: uma armadilha mortal

A busca desenfreada por prazeres é um veneno silencioso que corrói a alma. Leão XIII destaca que os que pertencem a Cristo “crucificaram sua carne com seus vícios e concupiscências”. Em outras palavras, não se pode servir a dois senhores. O católico que deseja seguir a Cristo deve abandonar o apego aos prazeres e abraçar o sacrifício como um caminho de purificação e santificação.

A lógica do hedonismo é clara: oferece um prazer imediato, mas esconde suas consequências eternas. O prazer sem limites é um veneno doce, enquanto a Cruz, amarga no início, conduz à salvação.

Como viver essa mensagem?

  1. Cultivar a renúncia diária: Negue-se pequenos prazeres para fortalecer a vontade e mostrar fidelidade a Deus. Por exemplo, jejue de algo que ama em intenção de uma alma do purgatório.
  2. Abraçar o sofrimento com fé: Quando enfrentar dificuldades, lembre-se de que cada dor unida à Cruz de Cristo tem valor redentor.
  3. Educar as próximas gerações na virtude: Ensine os jovens a não se dobrarem aos prazeres fáceis e a buscarem a verdadeira felicidade em Deus.
  4. Fortalecer-se nos Sacramentos: Busque frequentemente a Confissão e a Eucaristia, fontes de força espiritual para enfrentar o combate diário.

O chamado à fidelidade radical

Leão XIII nos desafia a enfrentar um mundo que rejeita a Cruz e a resistir ao apelo do prazer como único fim.

A vida católica, quando vivida com autenticidade, é um combate constante, mas cheio de esperança.

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