Ela fazia Padre Pio chorar como criança!

Uma cena tocante que revela a profunda devoção do santo capuchinho à Santíssima Virgem.

Era uma devoção ardente, uma chama que consumia sua alma e o transportava para um estado de inocência filial. Poucas cenas foram tão comoventes na vida do Padre Pio como aquela em que, diante da imagem de Nossa Senhora, ele se derretia em lágrimas como um filho que reencontra a mãe depois de um longo exílio.

O santo, tão temido pelos demônios e tão enérgico com os pecadores impenitentes, transformava-se numa criança dócil e enternecida diante da Mãe de Deus. 

Esse episódio não é apenas um fato isolado da vida do grande santo; ele nos convida a refletir sobre nossa própria relação com a Santíssima Virgem e a necessidade de voltarmos a ela com a simplicidade de uma criança.

A imagem que preenchia seu coração

Padre Pio afirmava categoricamente: Nossa Senhora é o atalho para Deus. Para ele, não era uma simples convicção teológica, mas uma verdade que pulsava em sua alma. 

Sua devoção à Santíssima Virgem não era meramente doutrinária, mas vital, concreta e real. Ele a chamava de “Mammina” – uma expressão de carinho, de dependência, de amor filial.

O centro dessa devoção era a pintura de Nossa Senhora das Graças, que se encontrava no altar-mor da antiga igreja de San Giovanni Rotondo. 

Quando a imagem era retirada para a tradicional procissão anual, Padre Pio sentia-se como um filho abandonado. Ele não suportava ver o altar vazio, pois lhe parecia que sua mãe o havia deixado.

Foi em um desses momentos, em setembro de 1965, que um espetáculo inesperado se deu: ao avistar a imagem retornando à igreja, ele gritou, tremendo de emoção, agarrando-se à grade do coro. “Minha Mammina! Minha Mammina!“, exclamava entre soluços, enquanto suas lágrimas fluíam como as de uma criança.

A bilocação para Lourdes: um mistério mariano

O amor de Padre Pio por Nossa Senhora era tamanho que ele não hesitava em visitá-la por meios extraordinários. Como todo bom filho deseja abraçar sua mãe, ele ia a Lourdes sem sair do convento, bilocando-se até aquele santuário abençoado. 

Vários testemunhos de confrades confirmam esse fenômeno, e ele mesmo admitiu a um irmão de comunidade: “Você não vai a Lourdes apenas de trem ou de carro; também pode ir por outros caminhos…”.

Quando jovem, Padre Pio tinha o desejo de peregrinar fisicamente a Lourdes. Mas, ao descrever para um conhecido um sonho detalhado que tivera do santuário, ouviu dele uma afirmação inesperada: 

• “Mas Padre, Lourdes é exatamente assim!”. Não fora um sonho; fora uma experiência real, vivida por meios misteriosos, como depois ele mesmo confirmou.

O que aprendemos com isso?

A cena do Padre Pio chorando como uma criança e a realidade de suas bilocações para Lourdes nos revelam uma verdade essencial: a relação com Nossa Senhora deve ser concreta, intensa e viva. Muitos católicos têm uma devoção fria e distante, uma mera prática religiosa formal, sem verdadeira entrega.

Padre Pio nos ensina que devemos amar Nossa Senhora com o coração de um filho. Devemos invocá-la, chamá-la com confiança, buscá-la em todos os momentos de nossa vida, pois ela é o caminho seguro para Cristo.

Quantos católicos ainda se sentem “órfãos” no mundo atual? Quantos enfrentam dificuldades, provações e tormentos sem recorrer àquela que pode trazer a paz e a esperança? Nossa Senhora é a solução, o refúgio, a certeza de que nunca estamos sozinhos.

Um convite à devoção filial

Se Padre Pio, com toda a sua força espiritual e dons extraordinários, considerava-se um filho frágil e necessitado aos pés de Nossa Senhora, quanto mais nós!

Convido você a fazer a Consagração a Nossa Senhora pelo método de São Luís Maria Grignion de Montfort, tornando-se um verdadeiro escravo de amor da Santíssima Virgem. 

Esse ato de entrega total é o caminho mais seguro e perfeito para nos unirmos a Jesus Cristo, por meio de sua Mãe Santíssima. Procure ter em sua casa o livro Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, e descubra como essa prática pode transformar sua vida espiritual.

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