Até mesmo os santos sofrem com problemas familiares – e como ele suportou esse sofrimento pode nos ensinar algo

Padre Pio, à esquerda, e Suor Pia (Graziella Forgione, sua irmã) à direita.

Todos nós, em algum momento da vida, já experimentamos a dor de ver alguém da nossa família tomar um caminho que nos causa angústia. 

Pais que choram pelos filhos que abandonam a fé, irmãos que se perdem nos vícios, cônjuges que veem seu lar ruir. Quem nunca se sentiu impotente diante das escolhas de um ente querido?

Agora, imagine carregar essa dor e, ao mesmo tempo, carregar as chagas de Cristo, sofrer perseguições, lutar contra forças invisíveis e enfrentar o peso de um sacerdócio místico, repleto de milagres e tribulações. 

Assim foi a vida de Padre Pio. Mas um dos seus sofrimentos mais íntimos veio de onde ele menos esperava: de sua própria irmã.

A dor de ver uma vocação se perder

Graziella, conhecida no convento como Irmã Pia, era uma mulher consagrada a Deus havia 47 anos. Durante quase meio século, vestiu o hábito, rezou, serviu, sacrificou-se. Mas algo mudou. Em 1965, já com 71 anos, ela decidiu abandonar a vida religiosa.

Padre Pio tentou impedir. Rogou-lhe que reconsiderasse, que adiasse a decisão, que suportasse as provações. Mas ela não quis ouvir. 

Talvez estivesse cansada, talvez estivesse desiludida com as mudanças que começavam a se infiltrar na Igreja naquela época, talvez tenha sido pressionada por uma atmosfera de relaxamento que já contaminava muitos conventos.

O fato é que, diante de todos os seus apelos, Graziella manteve-se firme na decisão de abandonar o convento. E Padre Pio teve que assistir, impotente, a irmã deixando a vocação que um dia abraçou com fervor.

Quem já viu um filho virar as costas para a Igreja sabe o que ele sentiu. Quem já aconselhou um parente e viu suas palavras serem ignoradas conhece essa dor.

Uma conversa que marcou para sempre

Antes de sair, Graziella teve uma conversa particular com o irmão. O que foi dito nesse encontro nunca foi revelado, mas sabe-se que ambos saíram abalados.

A sobrinha de Padre Pio, Pia Pennelli, testemunhou que, depois desse diálogo, os dois passaram mal.

O que poderia ter sido tão grave para afetar um homem que enfrentava demônios, sofria com dores atrozes, carregava estigmas e nunca se queixava?

A resposta talvez esteja na própria crise que começou a devastar a Igreja na década de 1960. Muitos conventos já não eram os mesmos. O espírito de sacrifício começava a se esvair

Disciplina e tradição cediam espaço para novidades perigosas. Talvez Graziella tenha revelado ao irmão os abusos e desvios que presenciou. Talvez tenha dito que não via mais sentido em continuar.

Padre Pio, que via além do natural, certamente não enxergava ali apenas uma decisão terrena. Ele via a eternidade. Ele sabia o que estava em jogo.

O espinho cravado na alma do santo

Por mais que Padre Pio fosse um gigante da fé, ele também era um homem. E a dor que sentiu com a saída da irmã do convento foi comparada por ele a “uma agulha cravada na cabeça”.

Essa angústia não era por orgulho familiar ou por preocupação com a própria reputação. O que dilacerava seu coração era o temor pela alma de sua irmã.

Quem ama de verdade não se preocupa apenas com o bem-estar material do outro, mas com sua salvação. E se até Padre Pio sofreu ao ver um familiar abandonar a vocação, como não compreender a dor de tantos pais, irmãos e avós que hoje veem seus entes queridos afastarem-se da fé?

A misericórdia de Deus não abandona os que lutam

Mas a história não terminou assim. Deus, em Sua infinita misericórdia, permitiu que Graziella encontrasse refúgio em outro convento.

Graças à ajuda dos frades capuchinhos e de alguns prelados de Roma, ela foi aceita no Instituto Mater Misericordiae em 1966. Ao saber disso, Padre Pio emocionou-se e disse que sentia como se um peso tivesse sido retirado de sua cabeça.

Se a dor foi imensa, o alívio também foi.

O que essa história nos ensina?

Quantas pessoas, hoje, sofrem ao verem seus filhos abandonando a fé? Quantos pais, avós e irmãos choram porque um ente querido deixou a Igreja, desprezou os sacramentos, riu daquilo que antes venerava?

Se até Padre Pio passou por isso, o que nos resta?

A resposta está na própria atitude do santo. Ele não amaldiçoou sua irmã, não cortou laços, não desistiu. Ele sofreu, sim. Mas sofreu rezando. Sofreu confiando. Sofreu lutando para encontrar uma solução.

Se temos alguém em nossa família que se afastou de Deus, o que devemos fazer? O mesmo que Padre Pio fez. Não desistir. Não abandonar. Não nos conformarmos com a perda de uma alma.

Faça o que Padre Pio faria: lute pela salvação dos seus entes queridos

Se você também tem um familiar que se afastou de Deus e quer que ele seja envolvido em uma poderosa corrente de orações, inscreva-o agora mesmo no grupo Filhos Protegidos do Padre Pio.

Ele será incluído em mais de 130 missas mensais, e, mesmo sem saber, sentirá em sua alma a graça de alguém que se importa verdadeiramente com sua salvação

Padre Pio sofreu por sua irmã, mas nunca deixou de interceder por ela. Faça o mesmo.

Clique aqui para inscrever o seu familiar agora mesmo e confiar sua conversão a Padre Pio.

Respostas de 4

  1. Peço oração para minha mãe Edineusa Soares de Araújo que se encontra na UTI. Para que Deus ajude pra que ela saia logo.🙏

  2. Peço orações pela conversão de meus três filhos que são evangélicos, mas não praticam . Os três foram batizados na Igreja católica, fizeram a primeira comunhão e depois abandonaram. Senhor tende piedade deles.

  3. Por meus Genros – Fabrini José da Silva,Continentino Mário Martins. Samanta Mariano dos Santos,Sabrina Mariano dos Santos Silva, Silene Mariano dos Santos, Rovilson Alves dos Santos, João Victor dos Santos Gonçalves, Abner, Taconi ,ANA Laura dos santos Gonçalves, Paula,

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Abrir bate-papo
Precisa de ajuda?
Olá, gostaria de falar com a Associação Regina Fidei?