Confissão: Não lhe dou a absolvição! – disse Padre Pio

Padre Pio atraía muitos fiéis, principalmente no momento do sacramento da confissão.

As maiores “aventuras”, porém, aconteciam com os que iam por mera curiosidade. atendendo, por exemplo, a um desejo do cônjuge…Mas de saída passavam por uma surpresa.

Participando da Missa, sentiam já o primeiro abalo interior. Aquele corpo estigmatizado, irradiando sofrimento, despertava da sua letargia espiritual os curiosos ou gozadores. Apenas terminada a celebração, muitos corriam para assegurar-se um lugar na fila do confessionário.

Quantos deles, porém, passavam pelo desencanto de, após acusar seus pecados, ver o Padre negar-lhes a absolvição. Um deles foi seu futuro biógrafo Luigi Peroni. “Ao me apresentar no confessionário – relata ele – ouvi o Padre dizer:

– Pode ir…não lhe dou a absolvição!

Estas palavras terríveis me destroçaram. Afastei-me chorando. Em torno de mim não havia mais nada, não havia mais amigos, não havia mais campos, não havia mais motivo para continuar vivendo ou esperando.

Depois da enésima tentativa sempre com a mesma resposta, vi seu rosto suado iluminar-se com um sorriso. Levantou o braço e me deu a absolvição, acrescentando:

– Não tenha pressa de ir embora! Fique mais um pouco, vamos conversar.

E fez várias perguntas acerca do meu trabalho.

Saí dali e fui atirar-me sobre o gaveteiro dos paramentos sacros. E chorei, ou ri, não me lembro. Sei apenas que, para mim, aquele foi mais um inesquecível dia de graça.”

Fonte: Livro Padre Pio – O Santo do Terceiro Milênio de Olivo Cesca

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Podemos nos esconder do mundo, mas jamais de Nosso Senhor.

O momento da confissão é um ato muito importante, pois é quando abrimos o nosso coração e pedimos perdão para Deus sobre os nossos pecados.  

Padre Pio tinha o dom de “ver” a consciência e o coração das pessoas, por isso muitas vezes poderia parecer rigoroso, mas no fundo estava apenas as ajudando a enxergar melhor sua alma.

Como podemos retribuir por tantas coisas boas que ELE nos deixou?

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