Estudo médico detalha as dores da Paixão de Cristo e revela o grau extremo de sofrimento suportado por Nosso Senhor

Um dos eventos mais dramáticos da história da humanidade foi objeto de uma análise científica detalhada. Um estudo publicado em 1986 na prestigiada revista JAMA – The Journal of the American Medical Association revelou, com precisão técnica, o horror físico da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A angústia que fez Jesus suar sangue
O Evangelho de São Lucas narra que, antes mesmo da flagelação e da crucificação, Jesus já sofria uma aflição incomensurável no Horto das Oliveiras, a ponto de suar sangue.
O fenômeno, chamado hematidrose, é reconhecido pela ciência como resultado de um estresse extremo, algo que só ocorre sob pavor absoluto.
A flagelação: um castigo desumano
O estudo revela que o chicote romano não era um simples instrumento de tortura, mas um artefato sádico: feito de couro, trazia pontas de ferro e ossos afiados que penetravam na carne e dilaceravam os músculos. A perda de sangue era tamanha que o condenado entrava em estado de pré-choque, sem forças sequer para sustentar o próprio corpo.
A cruz: sofrimento levado ao limite
Já sem forças, Nosso Senhor foi forçado a carregar a cruz até o Calvário, onde foi brutalmente pregado com cravos de 18 centímetros nos pulsos e pés. A cada respiração, precisava se erguer sobre as feridas abertas, intensificando a dor. A morte lenta e cruel vinha por asfixia ou choque hipovolêmico.
A lança que confirmou o sacrifício
Ao transpassar o lado de Cristo, o centurião testemunhou o derramamento de sangue e água, um fenômeno explicado pela medicina como a separação dos fluidos corporais após uma morte por intensa exaustão.
O que isso nos ensina?
A ciência, com sua frieza, descreve o sofrimento extremo de Cristo. Mas compreender o horror físico da Paixão deve despertar em nós um senso de gratidão e reverência. Se o Filho de Deus suportou tamanho suplício por nossa redenção, o que estamos fazendo em retribuição?