Uma verdade esquecida sobre o matrimônio

Os esponsais de Nossa Senhora e São José

A modernidade tem lançado sua sombra sobre conceitos que outrora eram evidentes como a luz do sol.

Entre esses, a visão cristã do matrimônio tem sido corroída por ideologias que fragmentam aquilo que Deus uniu. 

No entanto, há uma verdade que resiste, mesmo quando abafada: a esposa não é apenas uma companheira do marido, mas uma extensão dele próprio.

A união que o mundo quer negar

A frase de Matthew Henry –Os filhos de um homem são pedaços dele, mas a esposa é ele próprio – resgata essa realidade incontestável.

No matrimônio, há algo muito além da mera parceria: há uma fusão indissolúvel, uma aliança sagrada que o mundo tenta diluir em contratos friáveis e efêmeros. 

A Sagrada Escritura confirma essa verdade:Os dois se tornarão uma só carne (Gênesis 2,24). Não se trata de uma metáfora poética, mas de uma lei divina gravada na própria natureza do homem.

A restauração da verdadeira família

Se o casamento é uma união indissolúvel, não se pode tratá-lo como um simples acordo passível de revogação.

A esposa, sendo parte do marido, deve ser amada e protegida com a mesma dedicação com que se cuida da própria alma. 

Padre Pio, um defensor intransigente da família cristã, ensinava que a fidelidade conjugal é um reflexo da fidelidade a Deus.

Quantos males seriam evitados se os esposos compreendessem essa sublime missão!

Uma aplicação para a vida real

O mundo prega a autonomia absoluta, mas a realidade do matrimônio nos ensina que a verdadeira felicidade está na entrega.

A esposa e o marido não são concorrentes em uma luta de poder, mas duas metades chamadas a caminhar juntas rumo ao Céu.

Restaurar essa visão do casamento é restaurar a própria civilização cristã.

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