Uma prática para a Quaresma que nos aproxima da Paixão de Cristo e nos ensina o verdadeiro valor do sacrifício.

Padre Pio, grande devoto da Via Sacra, perfeitamente unido com Jesus Crucificado

A Via Sacra, essa sublime devoção cristã, é um convite — não daqueles modernos, cheios de sentimentalismos vazios e mornidão espiritual — mas um verdadeiro chamado à meditação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

No século XVIII, São Leonardo de Porto Maurício, compreendendo a importância desse exercício, difundiu-o como um dos meios mais eficazes de penitência e conversão.

Vivemos em tempos em que a cruz é renegada, em que se busca uma religião sem sacrifício, um Cristo sem Calvário e um cristianismo sem Cruz. 

Ora, essa é a grande ilusão dos que não compreenderam a essência da Redenção. A Via Sacra nos recorda, com veemência, que não há glória sem dor, nem salvação sem cruz.

A via dolorosa de Cristo e a nossa

Desde a condenação injusta de Nosso Senhor até o momento em que Seu corpo inerte foi depositado no sepulcro, cada estação da Via Sacra é um lembrete de que o sofrimento do Salvador foi real, atroz e incomensurável. 

Meditando cada passo dessa jornada, vemos não apenas um Deus que se humilha por amor aos homens, mas um modelo perfeito de obediência, paciência e fortaleza.

Em tempos de relativismo e indiferença, quantos ainda têm coragem de carregar suas cruzes? Quantos aceitam com resignação as provações diárias? Quantos, diante da menor contrariedade, já murmuram e se rebelam? Se fôssemos mais fiéis à prática da Via Sacra, compreenderíamos que cada dor aceita com amor é um passo a mais na via da santidade.

A cruz de Cristo e a cruz de Padre Pio

A Via Sacra sempre esteve presente na vida dos grandes santos. Padre Pio de Pietrelcina, estigmatizado e amante da Cruz, jamais negligenciou essa devoção. Quantas vezes ele, dobrado pela dor das chagas que carregava, percorreu espiritualmente o caminho do Calvário? Quantas lágrimas de compaixão ele derramou diante do sofrimento de Nosso Senhor?

Se há uma herança espiritual que devemos guardar com zelo, é essa: caminhar com Cristo em Seu sofrimento, suportar as injúrias, aceitar as dores que nos são impostas e fazer delas nossa escada para o Céu.

A necessidade de reparação

A Quaresma nos convida a praticar a Via Sacra com fervor. Mas que reparação oferecemos a Cristo em um mundo que zomba da cruz? 

Quantos se prostram diante do Santíssimo para pedir perdão pelos pecados do mundo? Quantos, diante da iniquidade reinante, ainda choram por amor a Deus?

Cada estação é uma súplica para que compreendamos a necessidade da expiação. Se nossos pecados pregaram Cristo na Cruz, cabe a nós, como filhos fiéis, nos associarmos a Seu sofrimento para implorar misericórdia.

A Via Sacra não pode ser apenas uma devoção mecânica

Ela deve ser vivida, sentida e transformada em uma verdadeira escola de conversão. Cada queda de Cristo deve ser um incentivo para que nos levantemos após nossas quedas. Cada chaga d’Ele deve ser um espelho de nossos pecados. Cada lágrima de Maria deve ser um clamor para que não percamos nossa alma.

Aqueles que ainda não têm o hábito de rezar a Via Sacra regularmente, que se convertam hoje. Que não esperem o peso da cruz para lembrar-se de Cristo. E, sobretudo, que peçam graças para amar a Cruz, pois quem foge dela, foge da salvação.

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A Via Sacra, uma das devoções mais profundas da Quaresma, era frequentemente rezada pelo Santo Padre Pio.

Agora, você pode rezá-la exatamente como ele fazia – e alcançar as mesmas graças!

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