
Em 2017, os atos públicos que procuram dissuadir as mulheres de tirar a vida de seus filhos marcaram o dia a dia francês. Com intenção torpe, esses atos foram enquadrados pelo legislativo do país na categoria temerária de “crimes de obstrução ao aborto”.
Porém, esse é apenas o mais recente de uma série de atos em que a matança de bebês inocentes foi sendo introduzida lá. Como se vê, hoje em dia o aborto já é, na prática, um direito comum na França, que era chamada, outrora, “a filha primogênita da Igreja Católica”.
Os inimigos ganharam terreno pouco a pouco
Foi há pouco mais de 40 anos que o aborto foi introduzido na opinião pública de lá, sempre de forma mascarada. Com palavras ambíguas, as autoridades adormeceram a vigilância dos cidadãos.
E, o que é pior, os fez patrocinadores do ato diabólico com a alta taxa de impostos vigentes no país. Não é por acaso que a França tem um alto custo de vida. Essa é uma das faces do socialismo.
Naquele tempo, tanto o episcopado quanto os cidadãos não impuseram nenhuma resistência. O que inicialmente parecia apenas um ganho de atendimento para a saúde pública, com o passar do tempo revelou-se um abuso inaceitável.
A reação começa movimentar o país de volta à ordem cristã
Entretanto, outros ventos estão soprando na França. Impulsionados pela internet, os católicos estão batendo de frente com os abortistas.
Com um número de participantes que só cresce, e formado principalmente por jovens, a Marcha pela Vida têm marcado a vida cultural e religiosa de Paris. Os participantes da Marcha querem a abolição da “lei Veil”, que é o cerne das imposições legislativas que oprimem quem vive segundo a Lei Natural e a Lei de Deus.
Atualmente, quem é pego obstruindo o aborto de alguma forma é penalizado com dois anos de prisão e multa equivalente a 135 mil reais. O resultado disso é de 210 mil bebês assassinados por ano naquele país.
A reação se faz ouvir em boa hora, já que a França se tornou um país de crimes legalizados contra a vida de fetos e nascituros.
Agora, um hospital público se recusa
Os ativistas pró-Vida ainda terão muito o que fazer para sanear a legislação francesa de seus males contra os mais indefesos. Mesmo assim, os cristãos já podem comemorar o fato de que sua voz altissonante está causando sensação na mídia e junto à elite socialista e abortista do país.
Em janeiro de 2018, pela primeira vez, um hospital público cessou de praticar aborto na França. Três de seus quatro ginecologistas se recusaram a se tornar assassinos.
E só cresce por lá o número de médicos que, alegando objeção de consciência, não aceitam interromper gravidez.
Nesse incontornável campo de batalha de nossos dias, o movimento pró-vida cresceu, superando seus adversários. “Os homens combatem e Deus lhes dá a vitória” — disse Santa Joana d’Arc.
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Fonte:
Este texto foi baseado nem artigo de Antony Burkhardt, em tradução de Paulo Roberto Campos. Consta na postagem de 20 nov. 2018, no “Blog da Família”.