Convocado para o Conclave

Em tempos de confusão doutrinária, fiéis são chamados a renovar a fé e rezar por um Papa que busque unicamente a glória de Deus

Uma Barca à Deriva?

A Igreja Católica atravessa uma crise que reacende debates sobre o futuro do conclave papal e a escolha do próximo Papa

Escândalos, divisões doutrinárias e um sentimento crescente de incerteza entre os fiéis têm gerado uma pergunta inquietante: para onde caminha a Barca de Pedro?

Diante dessa tempestade, muitos se sentem abandonados. Mas a fé católica não é feita para os tempos fáceis.

Por mais inquietante que seja essa realidade, não estamos sem resposta. A fé católica sempre ensinou que, mesmo nas maiores crises, Deus não abandona a sua Igreja. É nesse contexto que cresce a expectativa pelo próximo conclave.

Esperança: Virtude para os dias de Incerteza

A esperança, virtude teologal esquecida por muitos, é o que sustenta a alma católica quando a razão vacila e os sentidos fraquejam. 

São Paulo Apóstolo recorda: “a esperança não engana” (Rm 5,5). E Nosso Senhor, ao instituir Pedro como rocha da Igreja, garantiu: “as portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16,18).

Não é a primeira vez que a Igreja enfrenta confusões. Durante o Grande Cisma do Ocidente, por exemplo, o mundo católico presenciou três papas rivais. 

Ainda assim, a Providência agiu — e a unidade foi restaurada. Essa mesma confiança deve guiar o católico hoje.

A história mostra, portanto, que, em tempos de trevas, o Espírito Santo sempre levantou santos, purificou a hierarquia e guiou a sucessão apostólica. 

É por isso que iniciativas fiéis à verdadeira Doutrina Católica precisam ser fortalecidas.

Ajude a continuar formando e evangelizando pessoas segundo os ensinamentos perenes da Igreja. Clique aqui e faça sua doação.

O Conclave: uma ação da Providência

O conclave é mais do que uma eleição entre cardeais. É um momento em que o Céu se inclina à terra para conduzir a Igreja. 

Por isso, os fiéis têm o dever de suplicar para que o Espírito Santo inspire os eleitores, de modo que um Papa fiel, corajoso e desapegado dos interesses humanos seja escolhido.

Essa foi justamente a preocupação de Santo Afonso Maria de Ligório às vésperas do conclave de 1774. 

Atendendo ao pedido do Cardeal Castelli, o santo escreveu uma carta apontando os principais abusos que deveriam ser extirpados da Igreja e o perfil necessário para o próximo pontífice.

Os conselhos de um doutor da Igreja para um Conclave

Segundo Padre Tannoia, primeiro biógrafo de Santo Afonso, o santo bispo hesitou diante do pedido, mas por zelo da glória de Deus, respondeu:

“É preciso rogar a Nosso Senhor Jesus Cristo que nos dê um chefe para a Igreja que, mais do que dotado de doutrina e prudência humana, seja dotado de espírito e de zelo pela honra de Deus e seja totalmente desapegado de todo partido e respeito humano…

…porque se acaso, para nossa desgraça, sucede um papa que não tem unicamente a glória de Deus diante dos olhos, o Senhor pouco o assistirá, e as coisas irão de mal a pior.

De sorte que as orações podem dar remédio a tanto mal, obtendo de Deus que ele ponha a sua mão e dê reparo.”

(Santo Afonso Maria de Ligório, carta de 27 de outubro de 1774)

Padre Pio e os efeitos dolorosos de certos Conclaves

Assim como Santo Afonso, Padre Pio também viveu períodos de Conclave. 

Alguns conclaves — como o de 1922, que elegeu Pio XI, e o de 1958, que escolheu João XXIII — trouxeram-lhe pesadas cruzes.

Perseguido e silenciado, nunca perdeu a fé no poder da oração nem na fidelidade à Roma. 

Para o Padre Pio, resistir era continuar obediente e unido à Igreja, mesmo nas tribulações. Um testemunho que os católicos de hoje não podem esquecer.

O que fazer diante da Expectativa de um Novo Papa?

Não é hora de desesperar, mas de rezar e agir. O próximo conclave será decisivo, e os fiéis precisam suplicar para que Deus suscite um Papa verdadeiramente voltado à glória divina. 

A carta de Santo Afonso é um alerta e, ao mesmo tempo, um convite: as orações — e também os sacrifícios — podem obter de Deus o remédio para os males da Igreja.

Mas a fé sem obras é estéril. 

E hoje, mais do que nunca, o mundo precisa de fiéis dispostos a sustentar, com generosidade, a formação de almas segundo a autêntica doutrina católica.

Se essa missão também toca o seu coração, faça hoje mesmo uma doação. Com ela, você estará ajudando a manter viva a luz da verdade em tempos de tanta escuridão.

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