Cristãos assassinados durante a Missa: e o mundo civilizado?

L‘Osservatorio sulla Cristianofobia, entidade com sede em Milão que tem por missão monitorar, documentar e denunciar a perseguição contra cristãos em todo o mundo, lança um novo alerta:
— “O que temíamos, infelizmente, aconteceu”
O sangue dos mártires volta a jorrar no Oriente
No último domingo, mais uma vez, o sangue dos mártires foi derramado.
Durante a Santa Missa na igreja de Santo Elias, em Damasco, um jihadista invadiu o templo, atirou contra os fiéis e, em seguida, detonou explosivos presos ao corpo.
A chacina foi imediata e devastadora.
Segundo os primeiros dados, 22 cristãos perderam a vida, mais de sessenta ficaram feridos, e o local sagrado foi reduzido a escombros.
Entre as vítimas, havia também crianças inocentes.
O novo regime e o espectro do terror
Desde a queda do regime de Bashar al-Assad, em 8 de dezembro, a Síria está sob o controle de um governo de transição liderado por Hayat Tahrir al-Sham, fundador da milícia jihadista Frente al-Nusra, ligada à Al-Qaeda.
A promessa de proteger as minorias religiosas revelou-se uma farsa.
Grupos afiliados ao terror ocupam cargos no governo sírio, e os cristãos — presentes naquelas terras desde os tempos apostólicos — vivem hoje sob constante ameaça.
As Missas são interrompidas por explosões. As cruzes são alvejadas. As igrejas, vandalizadas com inscrições como “Vocês são os próximos”.
Um martírio ignorado pelas nações
Mais chocante do que a violência, é o silêncio cúmplice das nações ocidentais.
Enquanto os massacres se repetem, a imprensa internacional pouco diz.
As chancelarias do mundo recebem relatórios diplomáticos. Sabem. Têm fotos. Conhecem os nomes. Mas calam.
Cala-se a ONU. Calam-se os grandes veículos de imprensa. Calam-se os parlamentos.
E, tristemente, calam-se também muitos líderes cristãos, temendo parecer “intolerantes” por defenderem seus próprios irmãos na fé.
Fiéis forçados a negar sua identidade
Diante de tamanha perseguição, o que resta aos cristãos da Síria?
Adotar práticas islâmicas, esconder os crucifixos, silenciar o nome de Jesus Cristo nos espaços públicos.
É o que denuncia também a agência LifeSiteNews: em nome da “tolerância”, o cristão sírio é forçado à apostasia velada.
E mesmo assim, o terror não cessa: explosivos, metralhadoras, execuções sumárias, igrejas incendiadas.
Uma guerra religiosa silenciada por aqueles que deveriam proteger a liberdade de culto e os direitos humanos.
Não basta lamentar: é preciso agir
Não basta chorar os mortos. É preciso levantar a voz. E agir.
Os ataques à igreja de Santo Elias, à catedral siro-ortodoxa de Homs, e à igreja vandalizada em Kafr Bouhoun não são fatos isolados.
São peças de uma mesma engrenagem infernal.
Os Bispos católicos da Terra Santa definiram o atentado como “um ato de indizível maldade” e “um crime contra a humanidade”.
Mas de que servem tais condenações, se amanhã tudo for esquecido?
Não basta lamentar. É preciso responder.
Diante dos ataques contra a Igreja, o silêncio é cumplicidade. Nossa Senhora de Fátima nos mostrou que o mal avança quando os bons se calam.
Torne-se membro do grupo Missionários de Fátima e una-se a quem escolheu levantar a voz, rezar, reparar… e agir.
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Um clamor por justiça, fé e solidariedade
Hoje, mais do que nunca, é preciso romper o silêncio.
Não é mais admissível que cristãos sejam perseguidos, calados e massacrados sem que uma onda de indignação percorra o mundo civilizado.
Damasco é apenas o sinal visível de um mal que se alastra por todo o Oriente Médio, África e partes da Ásia: o ódio ao nome de Jesus Cristo.
E se não reagirmos agora, esse ódio baterá às nossas portas.
Não nos enganemos: a perseguição anticristã é uma realidade global.
E ela se alimenta do silêncio, da indiferença e do medo.
Por amor a Jesus Cristo, não calemos!
O sangue dos mártires é semente de novos cristãos.
Mas para que essa semente floresça, é preciso coragem. Coragem de quem denuncia, de quem informa, de quem reza, de quem ajuda.
Hoje, cada um de nós é chamado a ser uma voz.
Uma voz que rompe o silêncio. Uma voz que consola os perseguidos. Uma voz que defende a liberdade de crer em Jesus Cristo.
Fátima e o martírio dos bons: a profecia se cumpre
Em Fátima, há mais de cem anos, Nossa Senhora advertiu o mundo: se os homens não se convertessem, viriam castigos, guerras, perseguições religiosas — e os bons seriam martirizados.
Hoje, os ataques como o de Damasco não são tragédias isoladas.
São sinais claros de que a humanidade continua ignorando os apelos do Céu.
A Santíssima Virgem falou de nações inteiras destruídas, do erro espalhado pelo mundo, e de um tempo em que os fiéis seriam silenciados à força.
A perseguição aos cristãos na Síria, na Nigéria, na China e em tantos outros países é o eco moderno das advertências de Fátima: uma batalha espiritual em escala global, onde o silêncio e a covardia do Ocidente têm papel decisivo.
Entretanto, em meio às trevas, é preciso recordar a consoladora promessa feita pela Mãe de Deus: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará.”
Nada — nem o ódio, nem a perseguição, nem o silêncio cúmplice — poderá impedir esse triunfo prometido.
O triunfo virá — mas exige resistência, oração e fidelidade.
Torne-se membro do grupo Missionários de Fátima e faça parte dos que já lutam por esse triunfo com coragem e devoção.
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