Episódio em Vacaria (RS) acende o alerta sobre a profanação de espaços sagrados e o perigo da indiferença religiosa.

Será que Deus é injusto quando manda grandes castigos? Vejamos.
O salão paroquial da Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Vacaria (RS), tornou-se palco de uma grave profanação no dia 11 de janeiro.
Sob o pretexto de tolerância religiosa, rituais de umbanda foram realizados no local, incluindo celebrações que invocaram Exu João Caveira e Pomba Gira.
As imagens do evento, amplamente divulgadas nas redes sociais, chocaram fiéis e levantaram uma questão urgente: como proteger os espaços da Igreja Católica da contaminação por práticas contrárias à fé?
A omissão que abriu as portas à profanação
O evento foi promovido pelo terreiro Ogum Megê e Oxum, que alugou o salão paroquial para a realização de seus rituais.
Segundo o pároco frei Protásio Ferronato, o salão foi cedido para evitar acusações de intolerância religiosa. Contudo, as imagens do evento, com práticas incompatíveis com a fé católica, mostraram o que realmente aconteceu: a profanação de um espaço vinculado à Igreja.
Permitir que um lugar consagrado à promoção da fé católica seja usado para invocações contrárias ao Evangelho é inadmissível. A justificativa de “tolerância” não pode ser aceita quando o resultado é a ofensa direta ao nome de Deus e à dignidade da Igreja.
O caso de Vacaria é um exemplo claro do perigo de se abrir as portas para práticas que afrontam a fé, permitindo que se instale a indiferença religiosa – um erro denunciado com veemência pelos maiores santos da Igreja.
São Pio de Pietrelcina: um exemplo de zelo pela fé
Padre Pio, conhecido por sua profunda devoção à Igreja e à Santíssima Virgem, enfrentou situações semelhantes em sua vida.
Certo dia, ao saber que protestantes planejavam abrir uma escola perto de San Giovanni Rotondo, ele procurou imediatamente o bispo local e, angustiado, alertou: “Eles vão formar crianças para blasfemarem contra Nossa Senhora!”
Essa reação demonstra o zelo de um verdadeiro santo, que não permitia que espaços ou ações contrárias à fé ganhassem terreno.
Sua atitude nos ensina que é dever de cada católico – padres, bispos e leigos – proteger os espaços e símbolos da Igreja contra qualquer tentativa de profanação ou banalização. Não podemos nos calar diante de atos que afrontam a Deus.
A luta contra a indiferença religiosa
O caso de Vacaria não é um incidente isolado. Infelizmente, a indiferença religiosa e o relativismo têm ganhado espaço, muitas vezes disfarçados de virtudes como tolerância ou inclusão. No entanto, é preciso lembrar que a verdade não pode ser relativizada.
O Catecismo da Igreja Católica é claro ao afirmar que não há comunhão entre a luz e as trevas (2Cor 6,14).
A Igreja não pode ceder seu espaço para práticas que negam a Cristo, insultam a Santíssima Virgem e promovem confusão espiritual. Salões paroquiais, altares, imagens sagradas – tudo isso deve ser preservado com o mais profundo respeito, pois pertence ao Reino de Deus.
O episódio em Vacaria é um chamado à ação
Cada católico deve ser guardião da fé e da dignidade dos espaços sagrados. Aqui estão algumas maneiras práticas de agir:
- Denuncie casos de profanação ou uso indevido de espaços da Igreja.
- Os que participam ativamente da vida da sua paróquia, garanta que decisões dessas respeitem a fé católica.
- Reze pelo clero, pedindo que Deus lhes conceda força e sabedoria para defender a Igreja de ataques internos e externos.
Uma batalha espiritual que não pode ser ignorada
Permitir que o salão paroquial seja usado para rituais de umbanda é mais do que uma falha administrativa; é uma afronta espiritual que pede reparação urgente.
O Papa Leão XIII já advertia sobre a batalha espiritual que a Igreja enfrenta, e o caso de Vacaria é um exemplo de como o inimigo age para semear a confusão.
O silêncio diante de situações como essa é cumplicidade. Como ensinou São Pio, devemos combater o erro com coragem e com as armas da fé: oração, sacrifício e vigilância constante.
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Clique aqui e acender uma vela na Capelinha do Padre Pio em reparação por essa profanação.