O possível declínio da lei do aborto na França acende esperanças na luta pela defesa da vida na “Filha Primogênita da Igreja”.
O aborto legal na França, regulamentado pela Lei Veil desde 1975, completa 50 anos.
Para nós, católicos, que defendemos incondicionalmente a vida desde a concepção, este marco não é motivo de celebração, mas sim de profunda reflexão e oração.
Felizmente, o fortalecimento de movimentos políticos contrários a essa prática, mesmo que de forma tímida, traz uma centelha de esperança: a possibilidade de que a França, a “Filha Primogênita da Igreja”, volte a honrar sua tradição cristã e defenda a vida em todas as suas etapas.
O Massacre de Inocentes
A Lei Veil, criada em um contexto de intensos debates sociais e aprovada em 1975 sob a justificativa de saúde pública, regulamentou o aborto na França.
A legislação permite a realização do procedimento até a sétima semana de gravidez com medicamentos ou até a 14ª semana por métodos cirúrgicos.
Desde então, cerca de 250 mil abortos são realizados anualmente no país.
Simone Veil, a ministra responsável pela proposta, enfatizou questões pragmáticas para obter apoio parlamentar, o que possibilitou sua aprovação, principalmente com votos da esquerda.
Contudo, a lei é um marco de um movimento que afastou a França de suas raízes cristãs, promovendo a cultura do descarte em detrimento da dignidade da vida.
Um Cenário Político de Esperança
Nas últimas décadas, a França tem se distanciado de seus valores católicos, mas mudanças políticas recentes sugerem uma oportunidade de reversão.
O crescimento de partidos que questionam políticas progressistas, como a Reunião Nacional, embora ainda ambíguos em relação ao aborto, abre espaço para um retorno ao debate sobre a defesa da vida.
Para nós, católicos, isso não significa apenas uma questão de política, mas de fé. A França, berço de tantos santos e mártires, precisa voltar a ser um farol espiritual.
Se há uma chance de que a Lei Veil seja revogada ou enfraquecida, isso deve ser motivo de alegria e oração.
A Visão Cristã: Vida como Dom Inviolável
O aborto, sob qualquer justificativa, é um atentado direto contra o plano de Deus. Como ensinou São Pio de Pietrelcina, “a vida é um presente que devemos proteger e reverenciar”.
Em tempos em que a cultura da morte é amplamente aceita e até celebrada, nós, católicos, somos chamados a ser luz no mundo, testemunhando o Evangelho da Vida.
Mais do que nunca, é necessário promover uma cultura de acolhimento às mães, apoio às famílias em dificuldade e, acima de tudo, oração incessante para que as nações, começando pela França, se convertam e abandonem leis que afrontam a Deus.
O Papel dos Católicos na Luta pela Vida
O possível enfraquecimento do aborto na França nos lembra que a batalha não está perdida. Cada um de nós pode agir, seja rezando por essa intenção, ou apoiando iniciativas pró-vida.
O Padre Pio, com sua compaixão por mães e crianças, é um poderoso intercessor nessa causa. Convidamos você a acender uma vela (clique aqui para isso) pedindo a proteção dos nascituros.
Uma França Renascida pela Fé
A França, “Filha Primogênita da Igreja” por seu papel histórico na difusão do cristianismo. Não é tarde para que essa nação volte a abraçar sua identidade cristã.
Que o possível enfraquecimento da Lei Veil seja um sinal de que Deus está agindo no coração do povo francês.
E que nós, como Igreja, saibamos aproveitar esse momento para reforçar a defesa da vida e o acolhimento das mães em situação de dificuldade.
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Como católicos, temos o dever de rezar pela revogação desta lei iníqua e defender a vida desde a concepção até a morte natural.