O aplicativo de orações pode ser banido da União Europeia sob o pretexto de regulação, levantando um debate crucial sobre liberdade de expressão e direitos religiosos no mundo digital.

O avanço da tecnologia deveria ser um aliado da liberdade, um meio de propagar ideias, tradições e, principalmente, a fé. No entanto, testemunhamos um novo embate entre regulação estatal e liberdade religiosa, desta vez no coração da União Europeia.
O Hallow, maior aplicativo de oração do mundo, pode ser retirado do mercado europeu devido a exigências regulatórias que seu fundador, Alex Jones, classifica como “um fardo avassalador”.
A questão que se impõe é: seria isso apenas uma questão burocrática ou um novo e sorrateiro ataque contra a expressão da fé no mundo digital?
A hipocrisia da regulação seletiva
O Hallow não é uma rede social de entretenimento, nem um espaço para dispersão ou superficialidade. Ao contrário, trata-se de um ambiente virtual que permite aos fiéis meditarem, rezarem e fortalecerem sua relação com Deus. Então, por que ele está sob ameaça na Europa, ao passo que plataformas de conteúdo duvidoso seguem intocadas?
Se de fato houvesse um desejo genuíno de proteger os usuários, as grandes empresas de tecnologia – que dominam o imaginário coletivo com valores muitas vezes contrários à moral cristã – também seriam alvo dessa mesma rigidez regulatória.
Contudo, estas seguem livremente, enquanto um aplicativo que promove a oração e a espiritualidade encontra-se na mira das autoridades.
O perigo do precedente
Se o Hallow for realmente removido da União Europeia, abre-se um precedente perigoso. Qual será o próximo passo? Restrições a sites católicos? Censura a conteúdos religiosos? Penalização de discursos baseados na doutrina da Igreja?
Não nos enganemos: trata-se de mais uma tentativa de banir a religião do espaço público e de confinar a fé ao âmbito privado, como se Deus pudesse ser aprisionado entre quatro paredes.
Padre Pio, em sua incansável luta contra as forças que queriam silenciar a verdade, jamais se curvou a ameaças, nem cedeu diante da perseguição.
O que fazer diante desse cenário?
Diante desse quadro preocupante, os católicos têm o dever de se mobilizar. Não basta lamentar ou esperar por um milagre. É preciso agir.
Assine petições, pressione representantes políticos, faça sua voz ser ouvida. O futuro da fé no mundo digital está em jogo. A história já nos mostrou que, quando o silêncio se impõe, a perseguição avança. Não deixemos que a chama da verdade se apague.
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