A terrível verdade que muitos ignoram
Poucos erros modernos são tão cruéis quanto o de adiar ou negar o Batismo a uma criança sob o pretexto de que “quando crescer, ela decidirá por si mesma”.
Esse engano traiçoeiro, revestido de um falso respeito à liberdade, condena inocentes à privação da graça e os expõe ao mais temível dos riscos: morrer sem a filiação divina, privados da salvação.
Sem batismo, uma alma está perdida
Antes do Batismo, o homem não é filho de Deus no sentido sobrenatural. Ele nasceu marcado pelo pecado original, afastado da graça santificante. E o que significa estar sem essa graça? Significa que, se a morte o surpreender, não poderá ver Deus face a face.
Nosso Senhor não falou em metáforas quando disse: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3,5).
Ora, se o próprio Cristo afirma que sem o Batismo ninguém pode entrar no Céu, como ousam certos teólogos minimizar essa realidade?
A desgraça da neutralidade
Aqueles que afirmam que uma criança deve “escolher” quando crescer cometem um erro monstruoso. Pois, enquanto esperam essa suposta “escolha”, privam a alma inocente do maior dos dons: a graça santificante, que a tornaria herdeira do Céu!
Que pai, vendo seu filho faminto, diria: “Deixarei que ele cresça e decida por si mesmo se quer comer”? Que mãe, vendo seu bebê doente, afirmaria: “Ele que escolha, quando for adulto, se quer ou não se tratar”?
Se para a vida material a omissão já é criminosa, que dizer da vida eterna? O que responderão essas almas diante de Deus, ao perceberem que, em nome de uma suposta liberdade, condenaram seus próprios filhos à incerteza eterna?
O que ensinava Padre Pio?
Padre Pio jamais teria tolerado essa negligência. Para ele, o Batismo não era um rito opcional, mas a libertação do cativeiro de Satanás. Ele insistia para que os pais não demorassem sequer um dia para batizar seus filhos.
Com sua visão sobrenatural, compreendia que o mundo é um campo de batalha, onde as almas são disputadas incessantemente. Negar a uma criança o Batismo é deixá-la indefesa, vulnerável às forças do mal.
Não seja cúmplice da perdição
Se você tem um filho, um neto, um afilhado ainda não batizado, entenda: cada dia sem Batismo é um dia de risco eterno.
O Céu não é uma garantia para os não batizados. Você aceitaria a possibilidade de vê-lo afastado de Deus por toda a eternidade?
Não se iluda. Não há neutralidade. Ou pertencemos a Deus, ou permanecemos nas trevas.
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