O Católico pode participar do carnaval? Muitos o perguntam, todos os anos, e há muita confusão a respeito do assunto.

“Sob pretexto de cultuar a alegria, o carnaval trai a alegria”

Carnaval: Festa de Alegria?

Costumeiramente ouvimos dizer que o Carnaval é a “festa da alegria”.

Essa festividade está inegavelmente associada à luxúria, à desordem e a outros exageros, vista por muitos como algo “natural” dessa época. Para muitos, representa uma embriaguez — seja por álcool, êxtase ou ritmo — que proporciona uma fuga da realidade.

Ah se as pessoas se limitassem à alegria, às satisfações inocentes… Ao invés, quanta desordem no comer e no beber! Quantos bêbados mortos que perderam a razão! Quantas pessoas dão vazão a sensualidade, sobretudo nestas noites! Quantas palavras obscenas e blasfêmias!

Mas que alegria é essa onde as pessoas dão rédeas as mais ignóbeis paixões?

A visão dos santos sobre o Carnaval

A crítica ao Carnaval não é recente. Diversos santos já alertavam para os perigos morais associados à festividade:

Se essas foram as palavras proferidas em tempos onde o Carnaval ainda mantinha certo tom de inocência, resta a pergunta: o que diriam esses mesmos santos diante das imoralidades, escândalos, nudez, bebedeiras, desordens, vícios e crimes cometidos na festividade nos dias atuais?

Um prazer realmente “inocente”?

Além das grandes festas e desfiles, o Carnaval também se faz presente no cotidiano, muitas vezes de forma impositiva. Músicas com letras de duplo sentido ou de teor abertamente imoral ecoam em todos os cantos.

Nas ruas, desfiles exibem mulheres seminuas, enquanto adolescentes de 12 a 16 anos são vistos embriagados, sob efeito de drogas e expostos a situações degradantes.

Mesmo eventos voltados para crianças, como os chamados “bailinhos de Carnaval”, não estão isentos desse contexto. Ainda que organizados em ambiente familiar, nem sempre há um controle sobre as músicas tocadas ou os tipos de fantasias usadas, muitas das quais podem expor excessivamente os corpos de meninas e jovens.

O Católico pode participar das festas do carnaval?

Como instituição, o Carnaval se consolidou. Oficialmente reconhecido no calendário nacional, o Carnaval se tornou uma marca do país, projetando internacionalmente a imagem do Brasil como “o país do Carnaval”.

Porém, como católicos, somos sempre chamados a santidade, e o sentido original da palavra santo é “outro” ou “separado”. Santo é aquilo/aquele que está separado do impuro ou do profano para o serviço de Deus.

Não podemos, em situação alguma, fazer parte de algo que está em oposição a Deus. Sempre é oportuno lembrar o que diz São Paulo Apóstolo:

“Não podeis beber ao mesmo tempo, o Cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da Mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (1Cor 10,19-22)

Não é possível querer ser cristão e continuar brincando com a própria salvação eterna, expondo-se aos sutis laços do Inferno. Assim, pergunta a Sagrada Escritura: “Pode alguém caminhar sobre brasas sem queimar os próprios pés?” (Pr 6,28).

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