Santo Tomás de Aquino desvenda a verdade sobre essa paixão que aprisiona corações e destrói vidas!

O ciúme não é efeito do amor, mas uma mortal armadilha

Há quem diga que o ciúme é a prova mais ardente do amor. Mas será isso verdade? Ou será que essa paixão, tantas vezes exaltada nos romances e justificativa para incontáveis tragédias, é na realidade um veneno que corrói a alma, semeia desconfiança e destrói relações?

Santo Tomás de Aquino, o maior doutor da Igreja, com sua clareza cortante e lógica irrefutável, nos dá uma resposta que muitos não gostariam de ouvir. Com a precisão de um cirurgião da alma, ele separa o que é amor verdadeiro daquilo que não passa de uma febre possessiva e perigosa.

O ciúme é uma armadilha mortal

Quantas lágrimas já foram derramadas por causa do ciúme? Quantos casamentos foram desfeitos, quantas amizades ruíram, quantos crimes passionais mancharam a história da humanidade? E tudo isso em nome de um sentimento que, segundo a mentalidade moderna, seria “prova de amor”.

Mas Santo Tomás, como mestre da sabedoria, desmonta essa ilusão. Ele nos ensina que o ciúme nasce da intensidade do amor, mas essa intensidade pode ser ordenada ou desordenada. No primeiro caso, leva à virtude. No segundo, abre as portas para o inferno das paixões descontroladas.

O ciúme nocivo não é amor, mas sim egoísmo. É o desejo de possuir alguém ou algo de maneira exclusiva, como um tirano que não aceita rivais. É o orgulho ferido que não suporta ver o bem do outro. Esse tipo de ciúme destrói, corrompe, lança suspeitas, adoece a alma.

E então, surge a pergunta inevitável: se o ciúme pode ser tão destrutivo, ele sempre é pecado?

Ciúme ou zelo? A diferença entre um veneno e uma chama sagrada

Santo Tomás, com a profundidade que só os santos possuem, nos mostra que existe outro tipo de ciúme: o zelo. E este, sim, é digno de admiração.

O zelo nasce do amor verdadeiro, aquele que deseja o bem do amado, e não sua posse. É o fogo sagrado que consumia os profetas, os mártires e os santos. Foi esse zelo que levou Elias a clamar: “Eu me consumo de ciúme pelo Senhor dos Exércitos!”

Aqui está a chave para entender a diferença entre o ciúme doente e o zelo santo. Quem ama a verdade e a bondade não suporta vê-las sendo profanadas. Quem ama a Deus não aceita que Sua glória seja desprezada. Esse é o ciúme legítimo, o zelo sagrado que move os santos e que deveria mover também a nós!

Padre Pio: um exemplo de zelo ardente

Se há um santo que viveu esse zelo santo de maneira radical, foi São Pio de Pietrelcina. 

Perseguido dentro da própria Igreja, acusado injustamente, tratado com desconfiança até por aqueles que deveriam defendê-lo, ele jamais se deixou consumir pelo ciúme doentio, mas sim pelo amor ardente à vontade de Deus.

Seu coração não estava preso a pequenas rivalidades humanas. Ele não se consumia em ressentimentos mesquinhos. Pelo contrário! Seu ciúme era pela glória de Deus e pela salvação das almas. Por isso, não hesitava em repreender pecadores, em denunciar o erro, em combater tudo o que afastava os homens do Céu.

E você? O que o consome? Você está se corroendo por um ciúme possessivo e destrutivo? Ou seu coração arde pelo bem, pela verdade, pela glória de Deus?

O que fazer para não cair no ciúme doentio?

Vivemos tempos de inveja e disputas. Redes sociais amplificam inseguranças, fomentam rivalidades e lançam muitos na escravidão do ciúme. Casamentos são envenenados por desconfianças, amizades são despedaçadas por suspeitas infundadas, até dentro da Igreja há divisões causadas por egoísmos travestidos de “justiça”.

É hora de romper com essa cadeia de vícios!

Se você sente que o ciúme tem envenenado seu coração, reze! Peça a Padre Pio que lhe ensine o zelo santo, que lhe conceda um amor puro e desprendido, um amor que liberta em vez de aprisionar!

Quer fortalecer esse zelo? Receba em sua casa uma ESTAMPA DE SÃO PIO DE PIETRELCINA e aprofunde sua devoção.

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