Uma canção blasfema representará o Chile, escancarando o desprezo aos valores cristãos. O que isso diz sobre a sociedade de hoje?

A escolha da canção que representará o Chile no Festival Internacional de Viña del Mar 2025 provocou uma justificada onda de repulsa entre os cristãos. O motivo? Trata-se de uma música recheada de blasfêmias, ironias e ataques diretos à fé católica.
O cardeal Fernando Chomali, arcebispo de Santiago, manifestou sua indignação, chamando a escolha de um “ultraje” contra a religião que moldou a civilização ocidental.
Uma afronta calculada: por que agora?
O mais impressionante é que a canção não é nova. Ela foi lançada há quatro anos, mas somente agora é trazida para os holofotes com o claro intuito de provocar e chocar.
Um país de tradição católica, que abrigou santos, missionários e incontáveis devotos, agora se vê representado por um escárnio aberto à sua própria herança espiritual. Isso é acaso ou parte de um projeto maior de dessacralização dos valores cristãos?
A provocação travestida de arte
O videoclipe da canção inclui imagens da cruz, a queima das Sagradas Escrituras e referências zombeteiras à Virgem Maria. Em qualquer outro contexto, se tais elementos fossem dirigidos contra qualquer outro grupo religioso, haveria uma reação enérgica de condenação. Mas quando o alvo é o cristianismo, tudo se torna permitido em nome da “liberdade de expressão”.
Isso nos remete ao que Padre Pio viveu em sua época. Ele, que carregava as chagas de Cristo em seu corpo, sofreu perseguições, incompreensão e injúrias, mas permaneceu fiel até o fim. Se estivesse entre nós hoje, que palavras diria ao ver a fé ser ridicularizada publicamente? Certamente, sua voz ecoaria com severidade contra essa afronta.
A passividade diante da ofensa
O cardeal Chomali foi uma das poucas vozes a se erguer contra essa provocação. Mas onde estão os demais pastores do rebanho? Onde está a indignação do povo fiel? Acostumamo-nos tanto às ofensas que já não reagimos?
Cristo nos ensinou a perdoar, mas não a sermos indiferentes ao sacrilégio. A Igreja é mansa como uma pomba, mas também deve ser prudente como a serpente.
Como responder a esta afronta?
A resposta não deve ser apenas uma nota de repúdio ou uma manifestação nas redes sociais. Precisamos de ações concretas.
O boicote às transmissões do festival é um caminho. Denúncias formais às entidades de comunicação também. Mas acima de tudo, é necessário reforçar a formação religiosa, para que os jovens não se deixem enganar por esse tipo de degradação cultural.
Neste momento de provas para a fé, o que fará você? Permanecerá inerte ou se unirá aos que defendem a honra de Deus?